terça-feira, 6 de outubro de 2009

MEP - Afirmar a Esperança!

Na sequência de vários testemunhos e leituras de alguns colaboradores deste blog relativamente aos resultados eleitorais do MEP nas eleições legislativas, aproveito para deixar aqui também a minha leitura, tal como a apresentei no meu blog pessoal em http://michael-goncalves.blogspot.com/



"Concluída a fantástica campanha para as legislativas, realizada pelo MEP em todo o país (que por vezes chegou até a locais menos usuais, como documenta esta foto da passagem da campanha do MEP - Coimbra pela aldeia de Xisto de Fajão, no concelho da Pampilhosa da Serra) e junto das comunidades de emigrantes, por entre o cansaço acumulado do imenso esforço realizado, ficamos todos com expectativas elevadas relativamente à obtenção de um bom resultado. Acreditavamos que seria possivel alcançarmos mais de 50 mil votos como total nacional e eventualmente elegermos pelo menos um deputado pelo circulo eleitoral de Lisboa.
Infelizmente, na noite dos resultados eleitorais, fomos verificando que na realidade a votação tinha ficado bastante aquém das nossas expetactivas, o que configurava uma clara derrota do MEP. No final da contagem provisória, com excepção dos circulos eleitorais referentes à emigração (cujos resultados aguardamos amanhã, com alguma esperança de que possam traduzir um resultado interessante para o MEP), verificou-se que ficámos não só distantes de eleger um deputado por Lisboa, como em termos de votos totais ficamos apenas um pouco acima dos 25 mil.
É certo que ainda assim fomos a 7ª força Política mais votada - sendo que só tiveram melhores resultados que nós os 5 Partidos com representação parlamentar e o MRPP; que fomos o partido mais votado dos 4 partidos novos que se estrearam pela primeira vez nas legislativas; que se a eleição de deputados funcionasse num único circulo de eleição nacional, proporcional aos votos, o MEP elegia um deputado; e que mais de 25 mil eleitores - são muitas pessoas, já a acreditarem em nós...
Assumida esta derrota, apesar da desilusão inicial que sentimos perante os resultados, rapidamente fomos verificando que todos os membros do MEP continuam perfeitamente convencidos da validade do projecto; que partilham a sensação de que as ideias estão a ser bem semeadas, que todos temos dado o nosso melhor - e como tal partilhamos solidariamente os resultados.
Na derrota, talvez mais do que nunca, percebemos quanto o MEP é coeso. E o quanto é solidário... E que nos olhamos uns aos outros, como parte de uma mesma equipa, que procura construir a política da "Árdua Esperança" em Portugal.
Depois de ultrapassada a pressão da noite eleitoral estamos também a tomar consciência que se nestas importantes eleições, mais de 25 mil portugueses já confiaram no MEP - que conta com menos de 1 ano e meio de existência legal, imagine-se o que poderá acontecer quando estiver consolidado, daqui por 4 anos...
Talvez, mais do que nunca, está agora a nascer no MEP a Afirmação de uma Esperança renovada, ainda mais árdua.
Agora, como nunca anteriormente, percebemos que se apenas algumas centenas de pessoas, em tão pouco tempo, conseguiram estes resultados de mais de 25 mil votos e deixaram muitos outras dezenas de milhar de portugueses com alguma simpatia para com o MEP (expressa nas ruas, em campanha, nos votos das europeias, mas ainda não nestas legislativas), muito mais pode ser conseguido no futuro.
Se nos próximos anos conseguirmos afirmar e enraizar o MEP, trazendo para dentro dele uma boa parte daqueles 25 mil cidadãos que agora lhe confiaram o voto, e até daqueles que hesitaram perante a dúvida se o MEP iria ou não eleger... Seguramente antes das próximas legislativas, o MEP terá não centenas, mas milhares de militantes... E alcançará não dezenas de milhar de voto, mas sim centenas de milhar.

Dito isto, mais do que nunca fica o desafio para si, caro amigo/leitor...
Eu já estou a participar entusiasmadamente na construção desta nova política da "Àrdua Esperança"... Venha daí também participar... Visite www.mep.pt e junte-se ao MEP. E é importante que entre já, na altura desta nossa primeira derrota, para fazermos dela o sólido alicerce da vitória futura".

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