sábado, 12 de setembro de 2009

Confiar... ...é preciso.

Não fiz nenhum comentário ao fim do jornal de 6ª feira da TVI na altura porque não queira alimentar o ruído quase demencial que se gerou à sua volta. Contudo tudo o que se passou reflecte bem a sociedade que tem sido construída nos últimos anos pelos agentes políticos que temos, não sei se de forma deliberada ou, simplesmente, pela sua forma de actuação. As acusações de uns que o outro manipulou e censurou ou dos segundos que tudo foi um golpe fabricado e aproveitado pelos primeiros transmitem para a sociedade uma ideia de que é necessário, acerca de tudo, sobre todos e sobre todas as instituições desconfiar e não lhes creditar o valor que merecem.

Este comportamento repetido ao longo dos anos tornou toda a sociedade uma comunidade desconfiada do próximo, com medos e receios e esta vivência desconfiada não permite a que o país se desenvolva económica, cultural e socialmente: um trabalhador só será mais produtivo se confiar que será reconhecido e terá melhores condições de vida; um estudante só se esforça para saber mais se confiar que o mercado de trabalho recompensa o esforço; um empresário só investe se tiver confiança que não verá o seu investimento destruído por caprichos de índole de política económica; um voluntário só ajudará o próximo se confiar que a sociedade não o condena por tal; uma artista só inovará e produzirá algo de excepcional se confiar que a sociedade não o censura quando a sua obra não agrada à maioria; alguém excluído da sociedade só poderá ultrapassar a sua condição se confiar que não será descriminado pelo seu passado.

Muitos de nós, atendendo à realidade, cruzam os braços e desculpam-se que é a sociedade que temos, que são os políticos que temos e nada se pode fazer. Mas é chegado o ponto dizer basta e que algo em Portugal tem de mudar, que é necessário construir uma sociedade para todos com base na CONFIANÇA no reconhecimento do valor de todos. Foi por isso que aderi ao MOVIMENTO ESPERANÇA PORTUGAL porque sei que se nos congregarmos em torno de novas ideias podemos ter esperança em construir um Portugal melhor.

Não peço para fazer como eu, só peço que se informe sobre o MEP em www.mep.pt e decida por si se também quer encher Portugal de Esperança num futuro melhor.

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