terça-feira, 24 de maio de 2011

Candidatos do MEP por Coimbra

Aqui partilhamos a lista de candidatos do MEP no distrito de Coimbra

Cabeça de Lista:
Pedro Manuel Rodrigues da Silva Madeira e Góis
Pedro Góis, 40 anos, é casado e tem 2 filhos. Viveu em Coimbra, Évora, Porto, Gaia, Estrasburgo e Oxford, residindo actualmente em Outil, concelho de Cantanhede. As suas raízes familiares são em Condeixa e Soure. Licenciou-se em Sociologia na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, onde obteve um Mestrado e onde entregará nos próximos meses a sua Dissertação de Doutoramento. Foi dirigente da AAC nos anos 90. Após a licenciatura iniciou a sua carreira profissional estagiando na empresa Multinacional Mahle. A sua carreira académica tem-se desenvolvido em paralelo no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra – Laboratório Associado, onde é investigador e a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto onde é Assistente. Tem vários livros e numerosos artigos publicados em Portugal mas, sobretudo, no estrangeiro, tendo publicado, nomeadamente na Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, EUA, França, Holanda, Índia, Inglaterra, Moldávia, República Checa ou Suíça. É ainda docente convidado nas Universidades de Coimbra e INDEG/ISCTE onde lecciona na área da Metodologia de Investigação, Sociologia das Migrações e Sociologia da Arte.

Michael Gonçalves
Filho de emigrantes portugueses naturais da Serra do Açor, Michael Gonçalves nasceu em Montreal, no Canadá, a 29 de Setembro de 1978. Em 1980 os pais decidiram o regresso da família a Portugal, adquirindo a Quinta do Ribeiro, freguesia de Sarzedo, no concelho de Arganil. Licenciado em Comunicação Social pela Escola Superior de Jornalismo do Porto, colaborou com várias publicações periódicas de âmbito regional e nacional. Estagiou no Jornal de Notícias on-line. Declinou o convite para integrar a redacção do JN, preferindo ser empresário Agrícola, na área da criação de caprinos e fixar-se em Arganil. É Director Comercial de uma empresa de produção e distribuição de produtos tradicionais. Em termos cívicos e culturais, integrou algumas direcções de Associações de Estudantes. Foi Vice-presidente do Núcleo de Jornalismo Académico do Porto; fundou e presidiu (1998/2008) a Associação Juvenil CUME (Arganil). Integra ainda os órgãos sociais de várias outras instituições.

Maria do Céu Martins de Menezes
Nasceu a 9 de Setembro de 1969 em Moçambique. Foi dirigente da J.ADAV - Jovens Universitários em Defesa e Apoio à Vida. Em 2000 Licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Em 2005 concluiu o Mestrado em Medicina Legal pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Foi advogada dos Sindicatos dos Trabalhadores da Administração Pública e formadora dos Quadros Técnicos do Estado e do CECOA. Presentemente é Assessora da Direcção da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.


António Gil d' Orey de Andrade Campos

Nasceu dia 19 de Outubro de 1977 em Coimbra. É casado, tem uma filha, e actualmente reside em Aveiro. Estudou nas escolas secundárias José Falcão e Avelar Brotero em áreas científico-tecnológicas. Durante a juventude esteve ligado aos movimentos CAMTIL e CvX. Em 1995 entrou na Universidade de Coimbra no curso de Engenharia Mecânica. Após 5 anos, e tendo o curso quase terminado, foi para Paris estagiar num laboratório de investigação (LM3-ENSAM). Decidiu regressar a Portugal e foi convidado a iniciar os trabalhos de doutoramento na Universidade de Aveiro. Durante 4 anos, dedicou-se a actividades de docência e de investigação na Universidade de Aveiro. Em 2005 concluiu o doutoramento em Engenharia Mecânica, na área específica da computação científica (mecânica computacional). Desde então, é Professor Auxiliar Convidado da Universidade de Aveiro.

José Miguel Formigal Cardoso da Costa
Licenciado em Economia pela Universidade de Coimbra em 2000. Mestre em Economia pela London School of Economics em 2001. Trabalhou no Instituto de Gestão do Crédito Público de 2001 a 2005. Doutorando em Economia na Universidade Nova de Lisboa, onde é também Assistente Convidado desde 2005.


Diana Pereira de Carvalho


Pedro André Ribeiro Madeira da Cunha Cerqueira


José David Águas Lopes


Marta Maria Martins Soares Gonçalves Pereira Holbeche de Oliveira

Candidatos Suplentes:
Francisco Gonçalves Tavares
Célia Maria Carvalho Santos Marques

Programa Eleitoral do MEP

O MEP-Movimento Esperança Portugal apresentou o seu programa eleitoral "As famílias primeiro!" para as eleições legislativas de 5 de Junho, com um conjunto de princípios e medidas focadas nas grandes dificuldades que as famílias portuguesas enfrentam.

O impacto do desemprego crescente, o aumento dos juros dos empréstimos à habitação, o endividamento excessivo, a redução das deduções fiscais com despesas de educação e de saúde, o crescimento da inflação, o aumento dos impostos, a angústia com a educação dos filhos e a ausência de médicos de família suficientes, são algumas dessas preocupações que precisam de respostas de políticas públicas.

Esta opção do MEP decorre das consequências muito graves que o programa de resgate financeiro terá para as famílias portuguesas. É fundamental ter mecanismos de compensação social perante esse impacto e o stress acrescido a que os Portugueses serão sujeitos. O MEP escolhe o reforço das famílias portuguesas para criar uma janela de esperança no futuro de Portugal.
Em todos os estudos sociológicos, os portugueses indicam a sua família (e rede de amigos) como prioridade absoluta para as suas preocupações e a âncora de segurança que permanece, contra tudo e em qualquer necessidade. É nesse espaço que se continua a exercer prioritariamente um vínculo de solidariedade e de ajuda mútua, bem como é através das famílias que mais facilmente se pode reforçar a coesão social.

O MEP defende que a prioridade absoluta da política - em tempo de crise e quando é necessário fazer escolhas - deve estar na criação, desenvolvimento e concretização de políticas públicas de apoio às famílias que as ajudem a vencer a crise.

Medidas prioritárias

Entre as 25 medidas apresentadas, o MEP destaca:

1) O Cheque-emprego Família para famílias com os dois cônjuges desempregados e já sem direito a subsídio de desemprego, garantindo-lhes uma possibilidade de trabalho remunerado numa rede de instituições credenciadas para o efeito.

2) O apoio à reestruturação das dívidas das famílias aos bancos, com o reforço na rede de gabinetes de apoio às famílias sobreendividadas e a imposição aos bancos eventualmente beneficiários da garantia do Estado no acesso ao empréstimo do BCE/EU/FMI para aceitar a reestruturação das dívidas das famílias no prazo de pagamento e sem aumento das taxas de juro.

3) Garantir pré-escolar universal aos três anos, como investimento fundamental para a igualdade de oportunidades e na qualificação das futuras gerações, como recentemente reconheceu a União Europeia.

4) Transformação do Subsídio de desemprego num Contrato de Reinserção laboral e do Rendimento Social de Inserção em Contrato de Reintegração Social, proporcionando uma abordagem mais abrangente, menos passiva e mais inovadora perante situações de emergência social.



Dois compromissos com a sociedade civil

Para além do Programa eleitoral propriamente dito, o Movimento Esperança Portugal decidiu aceitar o desafio que duas relevantes instituições da sociedade civil lançaram aos partidos políticos e integrou no seu programa dois Compromissos de defesa da agenda apresentada por estas instituições. Na próxima semana, o MEP entregará à CNIS – Confederação Nacional de Instituições de Solidariedade e a Cáritas, as suas Cartas de Compromisso com o roteiro de medidas que estas instituições apresentaram, comprometendo-se a defendê-las no Parlamento.



Uma voz especializada no Parlamento em defesa das famílias

Este posicionamento do MEP, enquanto voz especializada na defesa de políticas públicas de apoio às famílias, constitui uma mais-valia à consideração dos eleitores portugueses. Para o concretizar, o MEP apresenta nas suas listas candidatos com currículo relevante em vários domínios do apoio às famílias. Entre outros, Rui Marques, ex-Alto-comissário para a imigração e diálogo intercultural (responsável pelo desenvolvimento, entre outras, de políticas de reagrupamento familiar consideradas hoje como as melhores do mundo pelo MIPEX) e coordenador do programa Escolhas (apoio a crianças, jovens e famílias de contextos socioeconómicos mais vulneráveis); Margarida Gonçalves Neto, ex-Comissária para os assuntos da Família (2003/2005) e Luís Jacob, presidente da Rede de Universidades de Terceira Idade (RUTIS).



Uma campanha eleitoral a "custo zero" para falar das famílias portuguesas

A campanha eleitoral do MEP, cuja programação foi apresentada no dia 18 de Maio, baseia-se em acções, visitas e tertúlias, a propósito das principais preocupações das famílias portuguesas, com o desemprego, o endividamento, o apoio à infância e à terceira idade, entre outros. O MEP, ao contrário dos cinco maiores partidos, fará uma campanha a "Custo Zero", só com trabalho voluntário dos seus apoiantes e usando recursos gratuitos.